quarta-feira, 17 de março de 2010

DENTRO OU FORA? OS DOIS!

Semana passada tive uma aula muito bacana, e um dos ensinamentos que ficou é que “Conteúdo e aparência devem andar juntos”. Claro que, no caso meu professor se referia à produção de notícia no jornalismo, escrever bem, e ao mesmo tempo dar à pagina cores e uma diagramação bonita, que desperte atenção do leitor.

Saindo do conceito dos profissionais da informação, essa pequena dica continua muito válida. Tenho observado alguns grupos na sociedade atual. O grupo “Tenho conteúdo demais pra me importar com a aparência” e o outro, “Tenho músculos ou/e maquiagem demais para ler um bom livro”. (Lembrando o que disse Mário Quintana, alguns livros só existem para preencher espaço nas estantes)

Enfim, estive pensando em como é importante manter um equilíbrio. Há pouco tempo assisti uma entrevista com um famoso consultor de moda, ele defendia a importância do estético assim : “No mundo de hoje não há tempo para se conhecer as pessoas muito bem, olha-se o exterior, se for interessante passamos para o nível do conhecimento, se não for chamamos o próximo”. Depois, ele complementa, “Se este for apenas aparência, passamos adiante até encontrar alguém que seja completo”. E ele está certo.

Dar um valor demasiado à aparência a ponto de fazer disso o sentido da sua vida é mesmo burrice, porque, como todos sabem a maquiagem sai com água e sabão, as roupas desbotam e a moda muda centenas e centenas de vezes, não é impossível acompanhar tudo isso, é só inútil.

Mas burrice da mesma proporção é ignorar que para se ter uma carreira, um bom emprego e até credibilidade, é preciso cuidar sim, pensar sim em como nos apresentamos. Acho que é isso, equilíbrio é a palavra.

Como é bom ver uma pessoa verdadeiramente bonita, alguém que reúna a combinação exata entre inteligência e graça.
Não posso e nem quero julgar aquelas que pensam apenas em seus corpos, cabelos e coisas.

Acontece apenas, que quando o tempo maltratar o corpo, quando meus cabelos forem brancos e meus vestidos velhos, quando ninguém mais se lembrar o nome da modelo mais bem paga ou do estilista mais famoso, eu pretendo continuar lá.
Provando que vale a pena ser mais do que um reflexo no espelho e um sorriso em uma foto.

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